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CoronaVac: DATAS, LOCAIS E HORÁRIOS DA 1ª FASE DA VACINAÇÃO EM SP

dezembro 7, 2020 4:31 pm by: Category: Alphaville, Brasil, São Paulo A+ / A-
BRAZIL-CHINA-HEALTH-VIRUS-VACCINE
Foto: Divulgação
O governador João Dória divulgou hoje, em coletiva de imprensa no Pálácio do Governo do Estado de São Paulo, o cronograma da primeira fase da vacinação contra o Coronavírus, através da vacina chinesa Coronavac, que já está sendo fabricada pelo Instituto Butantan.
O inicialmente divulgado prevê a 1ª fase entre 25 de janeiro de 2021 a 28 de março de 2021, totalizando 9 semanas. Haverá uma escala por faixa etária, iniciando pelos trabalhadores da saúde, quilombolas e indígenas. Depois, avançando primeiro nos mais idosos. Nesta fase, serão vacinadas 9 milhões de pessoas.

Serão 2 doses por pessoa.
Confira o cronograma e público-alvo:
Trabalhadores da saúde, indígenas e quilombolas: 25 de janeiro e 15 de fevereiro
75 anos ou mais:08 de fevereiro e 1° de março
70 a 74 anos:15 de fevereiro e 08 de março
65 a 69 anos: 22 de fevereiro e 15 de março
60 a 64 anos: 1° de março e 22 de março
Os horários, segundo o governo, da aplicação da CoronaVac podem variar das 7h às 22h, de segunda a sexta-feira, e das 7h às 17h aos sábados, domingos e feriados
O governo detalhou que, além dos 5,2 mil postos de vacinação já existentes nos municípios paulistas, a meta é expandir para 10 mil locais de imunização utilizando espaços como terminais de ônibus e trens, quarteis da Polícia Militar, rede de farmárcias conveniadas, escolas durante os finais de semana, e até um sistema de drive-thru.
O governo detalhou que, além dos 5,2 mil postos de vacinação já existentes nos municípios paulistas, a meta é expandir para 10 mil locais de imunização utilizando espaços como terminais de ônibus e trens, quarteis da Polícia Militar, rede de farmárcias conveniadas, escolas durante os finais de semana, e até um sistema de drive-thru.
A previsão do governo é que a logística para distribuição das doses na primeira fase custe em torno de R$ 100 milhões. “A estratégia de a vacina sair do (Instituto) Butantan, chegar a um ponto estratégico, e enviar aos 645 municípios está estimada em R$ 100 milhões”, explicou Regiane de Paula, coordenadora do Centro de Controle de Doenças da secretaria estadual da Saúde.
O valor, no entanto, não inclui as seringas, agulhas necessárias. Com relação a esses insumos, o secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn, garantiu que o estado já possui as agulhas e seringas previstas para serem utilizadas na 1ª fase e que, portanto, não será preciso fazer aquisições ou aguardar de licitações de compra.
De acordo com o governo, cada município deverá elaborar um “plano de recebimento e armazenamento” da vacina. Em coletiva na quinta-feira (3), Doria afirmou que o programa estadual de imunização já estava pronto há 20 dias e que daria mais informações nesta segunda sobre detalhes do plano.
Doria garantiu também que, a partir de 25 de janeiro, ajudará outros estados do país e cederá 4 milhões de doses de vacina contra o coronavírus. Segundo o governador, os estados interessados terão de fazer um pedido ao governo de São Paulo.
No fim de novembro, Doria já havia dito que, caso o Ministério da Saúde não apresentasse um “plano sério e bem estruturado”, o estado de São Paulo irá elaborar um plano estadual próprio para vacinar a população paulista.
A CORONAVAC E ANVISA
A CoronaVac só poderá ser aplicada a partir do dia 15 de janeiro por conta do prazo dado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para análise final da testagem da terceira fase da CoronaVac.
A vacina do Instituto Butantan ganhou projeção ao entrar no centro de uma guerra política entre o presidente e o governador, prováveis adversários nas eleições presidenciais de 2022.
Bolsonaro esvaziou o plano de aquisição futura da Coronavac feito em outubro pelo seu próprio ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, criticou o governador João Doria e disse que a vacina não era confiável por causa de sua origem. Neste mês, o presidente voltou atrás e declarou que poderia autorizar a compra da vacina produzida pela Sinovac, mas não pelo preço que um “caboclo aí quer”.

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