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Editorial – por Gláucia Poppe: “Alphaville, o bairro de alamedas sem árvores!”

fevereiro 4, 2015 10:53 pm by: Category: Alphaville, Barueri, Brasil, Santana de Parnaíba, São Paulo A+ / A-

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Por Gláucia Poppe/ Editora Newsville – Diário de Alphaville

Há 36 anos, eu e meu marido (então, namorado) viemos ao plantão de vendas da Construtora Albuquerque Takaoka S.A., que ficava no exato lugar onde hoje está o Shopping Iguatemi e eu vi o plantão lotado. Olhei no mapa do loteamento à venda e só havia três lotes disponíveis. Espetei os alfinetes de reservas em dois deles e sobrou um único. Imediatamente, eu e meu namorado (depois, marido) fomos até o residencial ver os dois terrenos. Somavam 24 metros de frente. Ao lado, o único lote ainda disponível.

Então, chegou outro casal e conversando, dividimos meio lote nosso com eles, ficando dois lotes iguais de 18 metros de frente para cada comprador. Ali, sem asfalto, só com guia, nossa alameda já possuía árvores plantadas, com menos de meio metro de altura. Eram muitas. Perguntem-me onde estão hoje, depois de 36 anos? Quase todas podadas, mortas. Motivo? Caiam folhinhas no chão… verdade!!! Tem gente bem ignorante que faz isso…

Conseguimos manter no nosso terreno, duas árvores na frente e duas no fundo. Depois, alguém cismou com uma delas…resultado: saímos para almoçar em um domingo e a árvore que já tinha quase 18 anos, linda com copa que chegava ao meio da rua, teve sua metade, decepada por machado. E, como mágica, nenhum galho ficou no solo. Como conseguiram em cerca de 3 horas cortar e sumir com os galhos? Mágicas de Alphaville… Com a poda irregular, morreu, secou! Mesmo com várias tentativas de salvamento. Fiquei revoltada. Plantei  quatro, em seu lugar. Depois, mais atrás, plantei mais três. Do outro lado, plantei mais duas.

Assim como esses mágicos, outros foram fazendo desaparecer quase todas das alamedas do bairro.

Como já disse, eu plantei mais, e mais. Cuido para que não vandalizem o que está na minha propriedade. Mas, ao contrário, foram chegando muitos das ”selvas de concreto”, cortando as árvores existentes, sempre com algum pretexto.

Portanto, que tipo de alamedas são essas, sem árvores? São as alamedas da ”Ilha da Fantasia”, que virou Alphaville.

Cheguei a doar 2 mil mudas de árvores, no Concurso Miss Barueri 2007; registrei em cartório, o Programa “Alphaville Contra o Aquecimento Global”. Pedi ajuda, como editora… e fui ignorada.

Felizmente, vejo agora, nossa prefeitura se importar de estimular o plantio e o replantio de árvores, na minha cidade Santana de Parnaíba. Uma vez, em Barueri, plantei uma areca, ao lado do Parque Shopping Barueri, no programa de  plantio de árvores que Rubens e Sônia Furlan, prefeito e primeira dama de Barueri, fizeram para bater um recorde do Guiness. Foram algumas horas para plantar milhares de árvores. Agora, espero que nossa comunidade responda ao chamado do prefeito e da primeira dama de Santana de Parnaíba, Elvis e Selma Cezar, e peçam o plantio de árvores em seus espaços livres.

Vamos formar as alamedas, novamente! Com árvores, temos chuva. Com chuva, temos água. Já que desbastam a Amazônia, correndo o risco de secar São Paulo, definitivamente, por efeito “cascata”, vamos criar vergonha na cara, vamos ter responsabilidade, vamos plantar muitas árvores e varrer as folhinhas, senão, vamos viver SEM ÁGUA!

E, sugiro que Elvis e Selma Cezar, criem mutirões itinerantes, buscando essa colaboração de Alphaville e outros bairros, para acabar com essa inércia. Aqui, com alamedas ‘vergonhosamente peladas’.

E, parabenizo estas iniciativas, dos “Furlans” e dos  ”Cezars”, e que sirvam de exemplo para o restante do Brasil, que está inerte a tudo, só esperando o deserto se instalar no País!

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 Nota da Redação: Texto sem a nova regra de acentuação gráfica. 

nter no meu terreno

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