Fonte: Wikipédia/ Foto: Arquivo Newsville
Nossa cidade, Santana de Parnaíba, hoje comemora 433 anos. Veja, aqui, um pouco da sua história – Berço dos Bandeirantes:
Em 1580, foi fundada por Suzana Dias, neta do cacique Tibiriça, juntamente com o seu filho André Fernandes. Tudo começou com uma fazenda às margens do Rio Anhembi, que depois veio a se chamar Rio Tietê, próximo a cachoeira denominada pelos indígenas de “Parnaíba” (lugar de muitas ilhas). Esta localização fazia com que fosse ponto de partida das bandeiras que seguiam rumo ao Oeste Paulista e ao Mato Grosso.
Em 1625, este povoado inicial, tornou-se uma vila. No século XVIII, a vila entra em decadência devido ao fim das bandeiras. O isolamento geográfico da vila provocado pelas quedas de água do rio Tietê e pelo relevo acidentado de seu território, fazem que a vila não figure nas rotas de comércio e colonização que ligam São Paulo às cidades de Jundiaí, Sorocaba e Itu.
Só em 1901, é inaugurada a Usina Hidrelétrica Edgard de Sousa, no Rio Tietê, mas isto não é suficiente para revitalizar a cidade, que perde grande parte dos seus territórios para seus antigos distritos de Cajamar, Pirapora do Bom Jesus e Barueri.
A partir da década de 1980, o município volta a ganhar dinamismo econômico com a melhoria das ligações rodoviárias com o restante da Grande São Paulo e com o impulso provocado pela implantação de Alphaville. Deste novo conceito de moradia, em seu território, o primeiro foi o Alphaville 3. Depois, vieram o 4, 5,6, 8, 9, 10, 11, 12, e o ZERO, que fica metade dentro de Santana de Parnaíba e, metade, dentro de Barueri. Além do Alphaville Burle Marx, e outros, como Tamborés 2,3,4,5,6,7,10, Quintas. Gênesis I e II, e mais inúmeros condomínios horizontais e verticais. Também, vieram com Alphaville, empreendimentos como a UNIP-Objetivo, a TV Alphaville do Grupo Silvio Santos, a Gráfica Plural da Folha de São Paulo, a SKY, a VIVO, o Carrefour Bairro, duas lojas do Pão de Açúcar, além de dois centros de apoio, com diversos prédios, em geral, de pequeno porte (máximo de 3 andares, com o térreo) acomodando lojas, profissionais liberais, restaurantes, serviços diversos e bancos.
Mapa: Elaboração Editora Newsville
A cidade também criou o seu pólo industrial, mas preserva o seu Centro Histórico como Patrimônio Histórico Tombado pelo CONDEPHAAT, com um conjunto arquitetônico colonial do Centro Histórico que possui mais de duzentas casas e construções datadas dos séculos XVII e XVIII do qual fazem parte a Igreja Matriz de Santa’Anna e o seu coreto de ferro. Ponto estratégico onde se unem as apelidadas ruas do Meio, de Baixo e de Cima, onde acontecem as principais festas, sendo a mais famosa, a de Corpus Christi. E, um dos maiores espetáculos teatrais a céu aberto, do Brasil, Paixão de Cristo, na área da usina desativada. Também, tem o tradicional carnaval de rua com o Bloco dos Cabeções e, o Encontro de Antigomobilismo. Também faz parte do ‘Circuito dos Alambiques’ onde se pode conhecer a fabricação da cachaça artesanal.
A cidade recebe milhares de turistas anualmente, por conta destes eventos. Tem uma tradição também voltada à música, com serenatas e encontros musicais. Lugar de clima agradável e ameno, com um centro encantador, que só perde o seu encanto, nas proximidades do Rio Tietê, nas proximidades da usina desativada, infelizmente, um esgoto à céu aberto, que incomoda muito na época do calor.