Fotos: Gláucia Poppe/ Newsville
Aconteceu no dia 20 de junho (feriado), a mais tradicional festa religiosa da cidade de Santana de Parnaíba (que fica à 35 KM da capital paulista): o Corpus Christi em sua edição de número 51. Na ocasião, as ruas do Centro Histórico foram forradas com mais de 50 toneladas de serragem e outros acessórios que deram forma aos 850 metros de tapetes coloridos que contam a história da celebração do Corpo de Cristo.
O tema desse ano foi ”Eucaristia, fonte de vida para o Jovem em Missão”, com 60 quadros temáticos que formaram um grande mosaico com símbolos cristãos, compondo assim, um verdadeiro cenário bíblico. Os desenhos foram produzidos pelo artista plástico Alcides S. Maia, mas foram os moradores da cidade, adultos e crianças, os artistas que confeccionaramm os tapetes de forma bem criativa, usando desde serragens, a pipoca, tampinha de garrafa, casca de ovo, cal, algodão e pó de café.
Além da programação religiosa, com missa às 8h30,10h30, 12h, e missa campal às 15h30 foi seguida da tradicional procissão, onde milhares de pessoas entre moradores e turistas circularam, além de aproveitar o dia para visitar a Feira de Artesanato e de Alimentação, localizads nas Ruas André Fernandes, Pedro Procópio Praça 14 de Novembro e Praça da Bandeira.
O prefeito Elvis Cezar mais uma vez participou de todo o evento, inclusive a missa e a procissão, ao lado da famíla, Primeira Dama Selma Cezar, filho Caio e outros integrantes da mesma.
Na vista aérea abaixo, de foto tirada por drone (Marcio Koch), vê-se a multidão durante a procissão.
Histórico da data
A celebração da festa de Corpus Christi, nome que vem do latim e significa Corpo de Cristo, teve origem em 1243, em Liége, na Bélgica, quando a freira Juliana de Mont Cornion teve visões de Cristo, manifestando o desejo de que a ocasião fosse lembrada com destaque. Em 1264, o evento foi estendido para toda a Igreja Católica, por determinação do Papa Urbano IV.
Não há registro histórico sobre a data de início do evento em Santana de Parnaíba. Sabe-se que até 1968 – ano em que a serragem passou a integrar o painel de cores – as ruas e janelas de Santana de Parnaíba eram enfeitadas com flores vermelhas de São João, comuns nos meses de junho e julho.